quarta-feira, 16 de junho de 2010

Uma luz no fim do túnel

Tive a oportunidade hoje de participar de uma entrevista à imprensa dada pelo candidato a governador do Rio Grande do Sul, José Fogaça. Conhecendo-o desde jovem, pois fomos contemporâneos das ruas do bairro Petrópoilis, e das reuniões-dançantes dos anos sessenta, não me surpreendi pela primeira vez - vindo do Fogaça - ouvir da boca de um candidato a qualquer posto um depoimento sobre cultura. O assunto veio a propósito do enfoque que o seu governo deseja imprimir na prestação de serviços. Pois cultura nada mais é do que uma prestaçao de serviços. E serviços essenciais. Fogaça falou mais, citando por duas vezes o item cultura. Falou da importância da cultura desde sempre, e agora ainda mais no mundo contemporâneo que se utiliza das mais modernas ferramentas. Foi a primeira vez que ouvi um candidato ao governo de nosso Estado falar em cultura, em suas possibilidades, em seu planejamento e na importância de seu alcance, sobretudo em um momento em que drasticamente as ações culturais do atual governo não existem sob qualquer política específica, e a cultura, literalmente, sob a égide do Estado, e por influências de conhecidos e não mencionados interesses, levou a derradeira pá de cal, foi fadada ao esquecimento de sua importância. Ainda há tempo de construir uma política cultural para o nosso Estado. Temos que votar na pessoa certa.

5 comentários:

  1. O Fogaça deu uma entrevista a ZH de hoje dizendo que ele é "imparcial ativo e que isso não é ficar em cima do muro". Vamos ver. Acho que ele tem chances razoáveis de se eleger. Tudo que o pessoal do PT não quer é enfrentar Fogaça no segundo turno.

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  2. Acho que ele se elege. Eu pelo menos faço força. Abraço.

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  3. Eu simpatizo com o rapaz. Gosto que ele tem também alma de artista. Mas ainda não sei em quem votar.

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  4. Acho que o Fogaça foi um péssimo prefeito. Nunca vi Porto Alegre tão suja e esburacada quanto na sua administração. E os monumentos e esculturas da cidade, nas últimas vezes em que estive em Porto Alegre, estavam todos deteriorados, pixados e sem as placas. Sua prefeitura não soube cuidar de um importante patrimônio cultural. Uma pena que no RS não se encontre novas alternativas. Como se não bastasse, não teve fibra nem para decidir a questão da utilização do estaleiro. O RS merecia alguém com mais personalidade. Uma pena que são sempre os mesmos candidatos, que embora sejam de partidos com nomes diferentes, tanto se parecem. No final, são todos desastrosos.

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  5. Terráqueo: Cada um com sua opinião. Respeitável. Eu me referi à cultura, e isso vai ser consertado - e concertado -, tenho certeza. Abraços.

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